Vocês provavelmente já ouviram o ditado “o olho do dono é que engorda o gado”. Embora seja uma expressão do senso comum, essa sabedoria popular se aplica perfeitamente ao mundo corporativo e a todos os temas contemplados nesta edição da revista Pellegrino. A começar pela matéria de capa, que aborda o momento ideal para expandir o negócio, um marco significativo para o empreendedor, pois representa um passo crucial para o crescimento e a consolidação da empresa no mercado. No entanto, essa expansão não deve ser tomada de forma impulsiva, mas sim como resultado de uma análise minuciosa e estratégica. Afinal, uma expansão prematura pode gerar mais prejuízos do que lucros.

Antes de tomar qualquer decisão é preciso avaliar a saúde financeira da empresa, a demanda do mercado, a capacidade da equipe, a concorrência e o cenário econômico. Uma análise detalhada dos indicadores financeiros, como fluxo de caixa, margem de lucro e endividamento, é essencial para garantir que a empresa tenha a solidez necessária para suportar os investimentos necessários. Além disso, é preciso identificar

novas oportunidades de mercado e avaliar se a empresa possui os recursos e a expertise para aproveitá-las. A capacidade da equipe de acompanhar o crescimento da empresa também é um ponto crucial, sendo necessário investir em treinamento

e contratação de novos profissionais.

Outro assunto um pouco indesejado pelos gestores, mas extremamente relevante para a manutenção do negócio é a gestão de crises, que tanto pode abalar a imagem e a

reputação do negócio quanto a sua sobrevivência. Nesse contexto, a liderança desempenha um papel crucial na gestão do problema, sendo responsável não apenas por mitigar os impactos negativos, mas também por mapear e prever riscos, estabelecer um comitê de gestão e assegurar a comunicação eficaz com todos os envolvidos. Tudo isso sob intensa pressão e prazos apertados.

O gestor também desempenha um papel relevante na construção e no fortalecimento da imagem da marca, e uma estratégia para consolidar essa presença na mente dos consumidores é a padronização visual dos funcionários. Além de simplificar a rotina dos colaboradores, os uniformes facilitam a identificação da equipe na loja e transmitem profissionalismo e responsabilidade. Uniformes também reforçam a identidade da marca, criando uma conexão mais forte com os clientes, que passam a associar a empresa a valores como organização, cuidado e consistência em todos os pontos de contato.

Para concluir, a definição de estratégias promocionais envolve muito mais do que aproveitar as datas comemorativas do calendário. A escolha dos produtos que receberão descontos, o planejamento de uma campanha de comunicação envolvente e a análise dos resultados são tarefas estratégicas que também recaem sobre o líder, o que reforça a tese de que é a visão atenta e cuidadosa da gestão que impulsiona o

crescimento. Resumindo, se deseja prosperar no mundo dos negócios, chame o líder.

Boa Leitura!

Uma empresa que atua centrada no cliente deve priorizar a experiência, a satisfação e as necessidades do consumidor em todos os pontos de contato e em todas as etapas da sua jornada. Essa é a proposta da plataforma business-to-business (B2B) da Pellegrino, que oferece inúmeras facilidades de compra, pagamento, negociação e logística a quem prefere fazer seus pedidos de peças de forma virtual. Além de oferecer um ambiente seguro, na plataforma online o cliente não está sozinho, uma vez que o vendedor acompanha cada detalhe da compra, auxiliando-o quando necessário. Cada vez mais, os clientes da casa estão migrando para o nosso portal, especialmente por conta da agilidade nas compras e também nas entregas, sendo possível fazer a retirada dos itens solicitados no mesmo dia, utilizando o nosso token. De 2022 a 2023, tivemos um crescimento de 60% na quantidade de usuários, o que comprova a eficácia do sistema.

É um importante canal também para acompanhar as promoções, as campanhas com os fornecedores parceiros e o saldo de cashback. Algo que os vencedores da campanha Viaje com a Pellegrino puderam fazer com muita facilidade. O melhor de tudo é que estamos sempre buscando aperfeiçoar os benefícios e em breve teremos algumas novidades que vão trazer mais praticidade nas transações com a Pellegrino. Por falar em viagem, você poderá acompanhar aqui como foi o dia a dia dos vencedores da campanha para a África do Sul. Um passeio repleto de visitas a locais inusitados, com direito a safaris com observação de animais selvagens, gastronomia diferenciada e apreciação da cultura local e de visuais deslumbrantes. Esta edição também toca em dois temas muito importantes para as autopeças e oficinas mecânicas. Começando com o programa Loja do Futuro, oferecido pelo Sebrae em parceria com o Sindipeças. A ideia é apresentar aos lojistas as últimas tendências do mercado em inovação e especialmente destacar a importância da digitalização, com oferta de e-commerce e conteúdos relevantes para os clientes. O outro tema é a reconquista de clientes perdidos. Especialistas do mercado contam o que fazer para trazer de volta aquele cliente inativo ou insatisfeito. Afinal, é muito mais fácil e barato recuperar a confiança de um consumidor que já conhece o seu serviço do que atrair a atenção de alguém que nunca ouviu falar da sua empresa. O trabalho também serve para rever os processos internos e ajustar o que está errado. Não deixe de ler também a matéria sobre as novidades da Automechanika, realizada em Buenos Aires. Fornecedores, como a ZF, a Fras-le, a SKF e a Urba, apresentam as novidades levadas para o evento e mostram como o mercado argentino é muito similar ao brasileiro.

Boa leitura!

Em um mundo de negócios cada  vez mais dinâmico, acelerado e  instantâneo, a disciplina surge  como um pilar fundamental para o su­cesso sustentável das empresas. Mais  do que regras rígidas ou obediência  cega a normas e padrões, a definição  de boas práticas guia a organização  em direção aos seus objetivos de  forma consistente e eficiente.

Para a liderança, a disciplina  funciona como um quadro de refe­rência para a tomada de decisões. Ao estabelecer metas claras, proces­sos bem-definidos e mecanismos de acompanhamento, os gestores  garantem que a empresa esteja sem­pre no caminho certo, contribuindo  para maior previsibilidade, controle  e redução de erros e imprevistos.

Importante lembrar que a disci­plina também facilita a delegação  de tarefas e responsabilidades ao  criar um ambiente de confiança nas  equipes internas; afinal, quando os  funcionários sabem o que se espera  deles e como seus resultados serão medidos, eles se sentem mais seguros e motivados. Além disso, a disciplina contribui para um ambiente de trabalho mais organizado e eficiente, o que significa menos tempo perdido com tarefas desnecessárias ou retrabalho e mais tempo para se dedicar a atividades que realmente agregam valor ao negócio. O impacto ultrapassa até mesmo os muros da empresa e beneficia inclusive os clientes, com a oferta de produtos e serviços de melhor qualidade, prazos de entrega precisos e atendimento mais eficiente.

Sabemos que a implementação da disciplina na gestão empresarial não é um processo fácil. Requer comprometimento da liderança, comunicação clara com os funcionários e treinamento constante. Exatamente por isso, o tema foi escolhido para estampar a matéria de capa desta edição, que ainda traz outros textos com informações valiosas para conquistar a excelência operacional. A começar pela matéria sobre a cobrança de clientes em atraso. Uma tarefa nada agradável, e que requer cuidado máximo nos contatos, mas essencial para manter o caixa da empresa saudável.

Há ainda a abordagem sobre a necessidade das lojas e oficinas construírem uma marca forte. Muito mais do que um simples logotipo, slogan ou robustez financeira, o branding empresarial, como é conhecido, é um mergulho profundo nos valores, na missão e na visão que definem a essência de uma empresa. Por meio de uma autoanálise, que inclui diferentes processos, é possível esculpir a personalidade do negócio e tecer uma narrativa visual e operacional única, capaz de envolver os clientes e aumentar o valor de mercado, algo feito com maestria por grandes corporações, como Nike, Coca-Cola e Apple, mas ao alcance de organizações de qualquer porte.

Diretor de Vendas

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Estamos na reta final de 2021. Vivenciamos mais um ano complicado, com limitações e desafios provenientes de várias frentes: desde aspectos financeiros e administrativos, na área profissional, até saúde física e emocional, no âmbito pessoal. Transpor esses obstáculos foi realmente um exercício de resiliência, superação e flexibilidade. Com a pandemia sob controle e a população vacinada, é hora de analisar as lições deixadas por esse período de grandes turbulências.

Na Pellegrino, já fizemos uma criteriosa avaliação dos acontecimentos do último ano e, muito mais do que as novas tecnologias como alardeiam os especialistas da área econômica, acreditamos que o maior legado da crise sanitária foi a aproximação com as pessoas. Estar perto dos clientes, entender suas necessidades, aprimorar a escuta, compartilhar experiências, dar e receber apoio, nos manteve ativos e unidos. O que nos leva a afirmar que o diferencial competitivo dos próximos anos estará centrado no capital humano, intelectual e cultural das organizações. Por mais que a evolução digital venha a fazer parte do nosso dia a dia, é o aspecto humano que indicará a melhor direção a tomar, os desafios para superar e os erros a serem corrigidos.

Na esteira desse pensamento está a relação das empresas com os colaboradores. Com a oferta de diferenciais tecnológicos transformados em commodity, as pequenas e boas ideias serão cada vez mais responsáveis pela inovação dentro das organizações. Cultivar um ambiente sadio, onde as críticas e sugestões são bem-vindas, é o primeiro passo para novas atitudes e métodos de trabalho serem implantados em prol da satisfação de clientes.

Mas só isso não basta. Sem processos estabelecidos, sem o envolvimento da liderança e sem tolerância aos erros e aos riscos todo o esforço de captar propostas de melhorias pode parar no fundo de gaveta. Para esse empenho não morrer na praia, a Matéria de Capa dessa edição traz, na voz de especialistas da área, dicas de como ingressar no mundo da inovação. As orientações envolvem basicamente iniciativas da área de gestão, mas envolvem também um olhar analítico para o papel ativo da área de recursos humanos, que precisa cada vez mais abandonar o perfil tarefeiro e dedicar seu tempo ao treinamento e desenvolvimento dos profissionais da empresa.

Essa mudança comportamental não acontece da noite para o dia. Da mesma forma, boas ideias não brotam na primeira reunião do time. É praticamente um contrato de confiança mútua que vai crescendo pouco a pouco, e o resultado será muito mais produtivo se o conteúdo originado desse acordo for criado, construído e implantado em conjunto.

A Pellegrino também deseja fazer parte desse movimento. Nosso time está a postos para oferecer dicas de como crescer no mercado, mas também contamos com suas críticas e sugestões para a gente evoluir na mesma toada. Vamos conversar?

Boa leitura!

Diretor de Vendas

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Outubro é o mês de aniversário da Pellegrino – e chegar aos 80 anos com tanta vitalidade, sem dúvida, é motivo de celebração. A data torna-se ainda mais especial quando fazemos uma viagem no tempo e constatamos as inúmeras mudanças ocorridas de 1941 até os dias de hoje. Na passagem do mundo analógico para o digital, muitas marcas fortes ficaram pelo caminho, o que nos leva a concluir que a longevidade empresarial é consequência de uma gestão estratégica, visão de mercado e investimento em capital humano, itens sempre presentes na nossa trajetória.

A data é um marco importante, inclusive, para fazermos um exercício de reflexão sobre as lições aprendidas nessa jornada de oito décadas e, nesse sentido, não há material de estudo mais eficaz do que o contato direto com os nossos clientes. É no campo que conhecemos as mudanças de comportamento do consumidor, as necessidades de adaptação dos processos de trabalho, onde e como podemos empregar recursos tecnológicos para facilitar não só as nossas atividades, mas também promover melhorias para os varejistas.

Nessa análise do passado, percebemos também o quanto é valioso ter ímpetos de coragem para mudar, quando necessário, o rumo da própria história. A cada nova etapa de fusão vivida pela Pellegrino, vinha agregado um caminhão de dúvidas e incertezas, só que correr riscos calculados é algo inerente a todo empresário com dom empreendedor. Saber o momento certo de acelerar e reduzir, como vocês verão na nossa Matéria de Capa sobre longevidade empresarial, é a linha que delimita o sucesso ou o fracasso de uma organização.

Hoje, olhando pelo retrovisor, sabemos que o movimento de aquisições entre as empresas é uma tendência natural do mercado, mas não basta unir-se a um grupo mais forte e financeiramente mais estável. É preciso buscar o equilíbrio entre o que cada um tem de melhor e respeitar os princípios e valores de cada organização para que o propósito da marca não se perca pelo caminho. Isso é um aspecto de muito orgulho para nós, já que passamos por vários processos, porém sem esquecer a nossa missão e o sonho do nosso fundador. E o mais importante é saber que a nossa essência não está restrita aos muros da empresa. Vemos os reflexos do trabalho da Pellegrino também no sucesso dos nossos clientes, principalmente quando eles nos reconhecem não como simples fornecedores, mas parceiros nessa viagem.

Depois dessa breve retrospectiva, posso dizer que honramos o nosso passado, mas nossos olhos estão apontados para o futuro e continuamos em plena forma para chegar aos 100 anos maiores e mais fortalecidos. Temos na retaguarda a expertise do Grupo Comolatti guiando cada novo passo da empresa rumo à inovação. Nesse momento de celebração, nosso maior desejo é percorrer os próximos 20 anos sempre ao seu lado. O convite está feito.

Boa leitura!