Vitrine – Pellegrino https://www.pellegrino.com.br Com mais de 80 anos de atuação, a Pellegrino é uma das mais completas e tradicionais distribuidoras de autopeças do Brasil. Thu, 09 Jan 2025 14:28:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 Não se vá! https://www.pellegrino.com.br/2025/01/09/nao-se-va/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=nao-se-va https://www.pellegrino.com.br/2025/01/09/nao-se-va/#respond Thu, 09 Jan 2025 14:28:25 +0000 https://www.pellegrino.com.br/?p=3546 O abandono de carrinho é um desafio comum no e-commerce, mas, com as estratégias certas, é possível reverter o problema. Transparência no frete, checkout simplificado e o uso de remarketing transformam desistências em vendas.

Por Tatiana de Almeida Prado

O abandono de carrinho não é um fenômeno novo, mas ainda preocupa os varejistas on-line. Segundo uma pesquisa da Opinion Box (2023), 80% dos consumidores brasileiros desistem da compra mesmo após colocar produtos no carrinho. Felipe Rodrigues, CEO da Enviou, uma plataforma multicanal para automação de marketing, confirma o dado: “Nosso levantamento interno aponta que essa taxa de abandono realmente chega a 80%. Isso eleva o custo de aquisição de clientes e pode dificultar novos investimentos no negócio”, explica. Essa alta taxa de abandono não afeta apenas o faturamento imediato, mas também compromete o fluxo de caixa, gerando impactos em longo prazo. Mas, afinal, por que isso acontece?

Entre os principais motivos para desistências estão surpresas com o valor ou prazo do frete, distrações durante a compra e problemas técnicos no site. “Um checkout claro, sem barreiras desnecessárias, é essencial para facilitar o fluxo de compra”, orienta Felipe. Além disso, estratégias como oferecer cupons de desconto ou frete grátis para pedidos acima de um valor mínimo podem aumentar o ticket médio e incentivar a finalização da transação. “Vale lembrar que muitos consumidores priorizam a agilidade na entrega, mesmo que isso signifique pagar um pouco mais. Por isso, é importante oferecer tanto a opção de frete expresso, com entrega rápida, quanto o frete econômico, mais barato”, acrescenta o CEO.

Não me abandone, por favor!

Um dos grandes vilões do abandono de carrinhos no e-commerce, especialmente em compras realizadas pelo celular, são as distrações ao longo do processo. Para reverter esse cenário, o remarketing se destaca como uma poderosa ferramenta. Essa estratégia digital busca reconectar a marca com usuários que já demonstraram interesse, mas não concluíram a compra.

Sabe quando parece que um anúncio te “persegue” pela internet? Isso acontece graças a pequenos códigos, conhecidos como pixels ou tags, inseridos no navegador quando você visita um site. Esses códigos rastreiam o comportamento do usuário e direcionam anúncios personalizados com base no histórico de navegação. Importante lembrar que, no Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que as empresas informem sobre a coleta de dados por meio de notificações de cookies.

O remarketing pode ser usado de várias formas. Ferramentas como o Google Ads ajudam a exibir os produtos visualizados em outros sites ou redes sociais, enquanto e-mails e mensagens no WhatsApp podem lembrar o cliente dos itens deixados no carrinho. Algumas estratégias incluem cupons de desconto ou promoções para incentivar a compra. “Enviar e-mails ou mensagens de WhatsApp entre 15 e 30 minutos após o abandono do carrinho pode gerar taxas de conversão entre 5% e 15%. Quando associado a benefícios adicionais, esse número pode saltar para até 30% de recuperação”, explica Felipe.

Entretanto, é essencial usar essa abordagem com cautela. “O objetivo é atrair o cliente, não afastá-lo. Por isso, o e-commerce deve evitar promessas enganosas e o excesso de mensagens, que podem ser vistas como spam, gerar reclamações e prejudicar a imagem da marca”, alerta o CEO.

Sem afastar os consumidores

Nada desanima mais um cliente do que sites lentos, instáveis ou cheios de erros no momento do pagamento. Além disso, um design que não se adapta bem a diferentes dispositivos ou é incompatível com smartphones pode ser outro fator de abandono. E a segurança? A ausência de uma conexão SSL – essencial para proteger informações sensíveis, como dados de cartões de crédito e senhas – ou a falta de opções confiáveis de pagamento também são motivos para desistências.

“Um checkout com layout profissional, métodos de pagamento conhecidos e tecnologia estável faz toda a diferença na experiência do cliente. Muitas vezes, o ‘simples bem-feito’ funciona melhor do que algo excessivamente complexo”, destaca Felipe.

Na volta a gente compra? Pode ser diferente!

A taxa de abandono de carrinhos é um indicador essencial para entender o comportamento do consumidor nas compras on-line. Para calculá-la:

  1. Divida o número de transações concluídas pelo total de carrinhos iniciados;
  2. Subtraia o resultado de 1 para obter o percentual de abandono;
  3. Multiplique por 100 para expressar o valor em porcentagem.

Essa análise é fundamental para ajustar estratégias e melhorar a conversão, transformando desistências em boas oportunidades de negócio. “Técnicas como gamificação, giftback e cashback são eficazes para reverter carrinhos abandonados em compras e até incentivar recompras”, explica Felipe. Veja algumas sugestões de aplicações:

  • Gamificação: Insira elementos lúdicos na experiência, como oferecer pontos ou prêmios por finalizar o pedido ou adicionar itens ao carrinho.
  • Giftback: Surpreenda o cliente com mimos, como brindes ou descontos ao concluir a compra.
  • Cashback: Devolva parte do valor gasto em forma de crédito, incentivando tanto a finalização da compra atual quanto futuras aquisições.

Com tecnologia inteligente e incentivos certeiros, o famoso “na volta a gente compra” pode, sim, se transformar em vendas concretizadas e consumidores mais fiéis.

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Aposte nos robôs https://www.pellegrino.com.br/2024/12/26/aposte-nos-robos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=aposte-nos-robos https://www.pellegrino.com.br/2024/12/26/aposte-nos-robos/#respond Thu, 26 Dec 2024 12:44:19 +0000 https://www.pellegrino.com.br/?p=3494 Utilizar a inteligência artificial para produzir conteúdos de marketing ajuda a otimizar as tarefas e manter a regularidade de ações de comunicação

Por Arthur Sales Pinto

A inteligência artificial (IA) já faz parte do mundo da ciência e tecnologia desde os anos 1950, mas foi só recentemente, com o surgimento de ferramentas como o ChatGPT, Gemini e Copilot, que ela entrou de vez no ambiente de trabalho. No marketing, a presença da IA está cada vez mais forte, como revela o estudo Inteligência Artificial no Varejo, realizado pela Central do Varejo no primeiro semestre de 2024 com 307 varejistas brasileiros. A pesquisa aponta que 47% dos entrevistados já utilizam IA em suas estratégias de marketing e vendas, enquanto 46% daqueles que ainda não utilizam planejam aderir em breve.

Apesar de parecer complexa à primeira vista, a IA tem diversas aplicações acessíveis para empresas de todos os tamanhos. Entre as principais ferramentas com impacto imediato no marketing, destaca-se a inteligência artificial generativa, que cria textos e outros conteúdos por meio de comandos dos usuários. Esse tipo de IA está se tornando indispensável para ampliar a capacidade de produção de conteúdo nas áreas de comunicação e marketing. Leonardo Miranda, coordenador de comunicação da FSB Comunicação, usa IA em seu dia a dia para otimizar o processo criativo e a revisão de textos. “Costumo usar para correção ortográfica e gramatical e também para sugestões de estrutura em conteúdos específicos ou apresentações”, comenta.

Na produção de conteúdo, a IA é útil para oferecer ideias iniciais, destravar o processo criativo e até criar conteúdo diretamente – como posts em redes sociais ou chamadas para promoções. Nesse contexto, é fundamental que os usuários revisem o resultado final e entendam como extrair o melhor da ferramenta, ajustando-a conforme as necessidades do negócio. 

O que é e como funciona a IA 

Indo direto ao ponto, a IA é a capacidade de programas computacionais de realizar tarefas complexas, como aprender e tomar decisões. Para isso, dois elementos são essenciais: os algoritmos – que são instruções criadas por seus desenvolvedores – e uma grande quantidade de dados, que permite ao sistema “aprender” com os erros e aprimorar o seu desempenho ao longo do tempo. Quando usamos ferramentas como o ChatGPT, uma das interfaces mais populares atualmente, ou o Gemini, do Google, fornecemos instruções e feedback que ajudam a melhorar a resposta da IA a cada interação. 

Esse processo, conhecido como aprendizado de máquina, torna o sistema mais eficaz em responder aos comandos. Se você já experimentou essas ferramentas, deve ter notado que, quanto mais interações fazemos, melhor o chat responde. Experimente pedir algo como “monte uma programação semanal de posts para o Instagram da minha loja”, “escreva um e-mail marketing promocional para o Dia dos Pais” ou “sugira cinco palavras-chave para o blog da minha empresa”. Essas ferramentas podem realmente otimizar o trabalho de criação de conteúdo, e, quanto mais informações sobre o seu negócio, público e objetivos você fornecer, melhores serão os resultados.

As inteligências artificiais generativas vão além da produção de textos. Elas também podem ser grandes aliadas no marketing visual. Ferramentas como o DALL-E e o Craiyon permitem criar imagens personalizadas, enquanto opções como a Runway possibilitam a produção de vídeos.

Aprendizado

O crescimento explosivo da internet, a vida hiperconectada, as redes sociais e os marketplaces foram fundamentais para o avanço acelerado das inteligências artificiais nos últimos anos. Esses fatores aumentaram de forma significativa o volume de dados disponíveis para treinar máquinas, permitindo que as tecnologias evoluíssem rapidamente após um período de relativa estagnação nas décadas de 1980 e 1990.

Quando interagimos com a IA, ao dar feedbacks no ChatGPT ou ao selecionar “todas as imagens com faixas de pedestres” em verificações de segurança, estamos contribuindo para o aprendizado da inteligência artificial. Cada vez que identificamos corretamente uma imagem, além de “provar” que somos humanos, ajudamos a IA a entender com mais precisão o que é uma faixa de pedestres, por exemplo. Esse processo, repetido milhões de vezes por usuários ao redor do mundo, torna a máquina cada vez mais precisa.

Devido à necessidade de dados extensivos para treinar seus modelos, algumas aplicações de IA no marketing e em outras áreas ainda não são plenamente acessíveis. Exemplos incluem a análise preditiva, em que a IA avalia dados anteriores para projetar cenários futuros e apoiar decisões estratégicas; a personalização de conteúdo, como os algoritmos de recomendação em plataformas de streaming como a Netflix e a Disney+; a segmentação automatizada, que divide o público em grupos específicos com base no histórico de cada cliente; e o uso de chatbots para responder às dúvidas mais comuns dos consumidores.

Embora essas tecnologias estejam mais ao alcance de grandes corporações, gestores de empresas de qualquer porte precisam observar como essas ferramentas podem ser aplicadas em seu dia a dia, já que a adoção antecipada de IA pode se tornar um importante diferencial competitivo.

O futuro da inteligência artificial

Leonardo Miranda acredita que a IA não substituirá o trabalho humano no marketing. “Não vejo o chat substituindo profissionais de marketing, já que essa é uma área essencialmente criativa, na qual a produção de valor para um produto ou empresa depende do entendimento profundo do público. A inteligência artificial ainda não consegue ultrapassar essa barreira”, pondera. Por isso, é crucial revisar o material gerado por IA e adaptá-lo ao estilo e propósito do negócio antes de publicá-lo.

No entanto, especialistas acreditam que as próximas “versões” da IA podem superar até esse limite, justamente por ser dividida em três níveis de complexidade: a inteligência artificial fraca (ou restrita), que é a que conhecemos atualmente; a IA geral (ou forte); e a IA superinteligente, ambas ainda teóricas. No nível da superinteligência, projeta-se que a IA poderia ultrapassar as capacidades humanas em todos os aspectos, o que levanta perguntas complexas sobre o impacto potencial em nossa vida. Essa reportagem, por exemplo, foi escrita por um ser humano, mas até quando seremos capazes de identificar o que é feito por meio de IA ou não?

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Inovação no varejo https://www.pellegrino.com.br/2024/08/07/inovacao-no-varejo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=inovacao-no-varejo https://www.pellegrino.com.br/2024/08/07/inovacao-no-varejo/#respond Thu, 08 Aug 2024 00:42:10 +0000 https://www.pellegrino.com.br/?p=2987 Programa Loja do Futuro, parceria do Sincopeças-SP, FecomercioSP e Sebrae-SP, oferece gratuitamente treinamento de capacitação empresarial inspirado nas mais recentes tendências e tecnologias do varejo

Por Tatiana de Almeida Prado

Talvez não seja possível prever o futuro, mas identificar tendências e antecipar cenários não requer nenhum tipo de feitiça- ria. Basta ficar atento às mudanças no comportamento do consumidor, nas novidades do mercado e nos avanços tecnológicos, porém nem sempre é fácil manter-se atualizado. O programa Loja do Futuro, promovido pelo Sincopeças-SP, em parceria com a FecomercioSP e o Sebrae-SP, vem ajudar a cobrir essa lacuna de aprendizado apresentando aos micros e pequenos empresários soluções para modernizar os negócios, tornando-os mais competitivos ao abordar temas relevantes, como e-commerce, digitalização, informática, entre outros tópicos. Para o presidente do Sincopeças-SP, Heber Carvalho, as empresas do comércio de autopeças precisam assimilar essas inovações, buscar procedimentos e processos, e fazer com que esse conhecimento se transforme em ferramenta fundamental dentro da atividade empresarial.

Totalmente gratuito, o programa tem conteúdo altamente atualizado, com assuntos abordados e discuti- dos nas últimas edições das maiores feiras de varejo do mundo, como a NFR Big Show (National Retail Federation), de Nova Iorque, e a Euroshop, da Alemanha.

Trilha customizada

Segundo o consultor de ne- gócios do Sebrae-SP, Reginaldo Oliveira, responsável pelo atendimento ao programa Loja do Futuro, a iniciativa é uma grande oportunidade para as empresas do segmento varejista de auto e moto- peças se destacarem no mercado. “O objetivo do programa é auxiliar no aumento de faturamento e na competitividade do negócio, por meio da implementação de melho- rias na atmosfera da loja, na experi- ência do cliente, na modernização da gestão e na implementação de tecnologias modernas.”

Para que isso aconteça, o programa, além de oferecer diversas lives com especialistas – abordando assuntos como comércio eletrônico, inteligência artificial, reputação da marca, indicadores financei- ros, entre outros –, vai viabilizar consultorias individualizadas com os profissionais do Sebrae, propor- cionando, assim, um diagnóstico personalizado para as empresas de auto e motopeças inscritas.

“De repente, o empresário pre- cisa trabalhar melhor a marca dele. Ou precisa de um cliente oculto para fazer uma avaliação da loja. Talvez trabalhar a presença digital do negócio ou ainda analisar ques- tões comportamentais próprias. Então, cada empresa tem a sua dor; por isso, iremos traçar trilhas custo- mizadas”, conta Reginaldo.

Os participantes terão direito a três horas de consultoria divididas em dois encontros, que podem ser realizados tanto presencialmente, na sede no Sebrae de São Paulo, no bairro República, quanto de forma remota.

A primeira reunião consiste em realizar um diagnóstico e traçar um plano de ação. “Já na segun- da conversa, iremos averiguar os resultados alcançados”, completa o consultor, lembrando que o programa Loja do Futuro também tem como meta aumentar o faturamento das lojas participantes em 8,5%. “Queremos alcançar empresários realmente comprometidos com as nossas propostas e dispostos a transformá-las em realidade.”

Novas oportunidades

Hoje em dia, apesar do acesso tão grande às mais diversas informa- ções, alguns gargalos ainda persis- tem no varejo. “Há dificuldades nos aspectos financeiros, na formação de preço e em ter um demonstrativo de resultados para apurar se a sua loja é lucrativa ou não. É preciso avaliar o quanto o negócio é efeti- vo e o que podemos identificar de oportunidades, pensando sempre em inovação. E quando falamos em inovação, não pensamos só em tecnologia, mas também em redução de custos e aumento de faturamento”, avalia Reginaldo.

Para o consultor, não restam dúvidas de que quem participa do programa Loja do Futuro se diferencia, pois, além das lives e das consultorias, fica sabendo de diversas oportunidades, como programas que o próprio Sebrae oferece para micro e pequenos em- preendedores e que, muitas vezes, não alcançam seu público-alvo. Podemos citar, o ALI (Agentes Local de Inovação), que visa ao aumento de produtividade, e o Em- pretec (www.empretec.sebraesp. com.br), principal programa de formação de empreendedores do mundo, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“O participante vai ser sensibi- lizado para ferramentas que ele desconhecia até então, que o im- pulsionarão no caminho do sucesso e isso vai ao encontro das expec- tativas do Sebrae, que é fomentar o empreendedorismo, estimular a competitividade e o desenvolvimen- to sustentável dos negócios, assim como do Sincopeças, que tem um viés educacional para as empresas.”

Conhecimento é poder

Pequenos e médios empresários brasileiros não podem se esquecer de que conhecimento é sempre poder. As tendências apresentadas na NRF e na Euroshop – e que inspiraram a programação da Loja do Futuro – mostram, por exemplo, que a utilização da inteligência artificial (IA) e a união do varejo físico com o digital é um caminho sem volta. O fato é que quem não se mexer agora terá problemas mais à frente, porque o mercado está mudando muito rapidamente.

Apesar disso, empresas ainda têm resistência em saber como preparar as suas vendas para o comércio ele- trônico. O presidente do Sincopeças SP, Heber Carvalho, conta a sua própria experiência sobre o assunto. “Como comerciante de autopeças, sei que não é fácil montar um e-commerce. É muito diferente de uma loja física, precisa de mão de obra especializada, estrutura e conheci- mento. Começamos a vender pelo e-commerce há dois anos, e quem não começou comece logo, pois muda a história da empresa”, garante. Desmistificar a IA, aproximando-

-a do varejista de autopeças, também é um dos principais objetivos do programa Loja do Futuro. “Não podemos ter medo da IA. Ela vai ser uma importante ferramenta para automatizar processos, pro- porcionando, assim, mais tempo para que o empresário atenda um cliente com mais dedicação, visite uma feira importante do setor ou ainda participe do programa aqui conosco. O que eu quero deixar bem claro é que as experiências oferecidas pela Loja do Futuro são extremamente práticas, indo ao encontro das necessidades reais dos empresários”, esclarece Reginaldo.

Para ter acesso ao programa Loja do Futuro em sua região, os interessados podem procurar o Sebrae-SP em um dos seus 33 escritórios regionais no Estado de São Paulo ou pelo telefone 0800 570 0800.

SAIBA MAIS

SEBRAE-SP

sebrae.com.br SINCOPEÇAS-SP

portaldaautopeca.com.br

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FORTALEÇA SUA MARCA https://www.pellegrino.com.br/2024/03/14/fortaleca-sua-marca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fortaleca-sua-marca https://www.pellegrino.com.br/2024/03/14/fortaleca-sua-marca/#respond Thu, 14 Mar 2024 17:14:49 +0000 https://pellegrino.com.brr/?p=2579 Marca forte não significa ser popular entre um número grande de pessoas nem ter a identidade visual reconhecida em qualquer lugar do mundo. Marca forte é aquela que cria conexões verdadeiras com os seus consumidores.

Quando falamos em marca, logo pensamos em grandes empresas e seus lucros milionários, com logos reconhecidos mundialmente, como a Nike, o McDonalds, a Apple, a Amazon, a Volkswagen. E se dissermos que a sua marca também pode ser forte – ou até mesmo que já é. “Hoje em dia, consideramos marca como um processo de construção de relacionamento – e a intensidade do relacionamento não está ligada apenas ao número de pessoas com quem você se conecta, e sim ao impacto que você causa na vida delas”, explica Marcos Bedendo, professor de Branding da Escola Superior de Propaganda e

Marketing (ESPM). Para ficar um pouco mais claro, o especialista explica: “A gente acha a Coca-Cola uma supermarca, mas, na verdade, a Coca-Cola é uma latinha que fica em uma padaria, e podemos dizer que, diariamente, você se relaciona muito mais com aquela padaria do que com a Coca-Cola. Dentro dessa lógica, não existe diferença entre o valor criado por uma grande ou uma pequena empresa. A diferença está no volume; porém, em termos de intensidade, as pequenas empresas levam vantagem sobre as grandes.” Para a analista do Sebrae-MG, Alessandra Simões, marcas fortes são aquelas capazes de comunicar aos clientes seus valores e diferenciais – e, atualmente, o impacto que causam na comunidade onde estão localizadas também conta muito. “Estamos falando aqui tanto  de responsabilidade social quanto  de conhecer e atender bem em sua  área de atuação”, esclarece.

Uma dica de Alessandra é, de  tempos em tempos, entender como  está a percepção do cliente sobre o  seu negócio. Pode ser em conversas  informais no dia a dia ou até mesmo  mandar uma pesquisa pelo Google  Forms. “Com esses resultados em  mãos, o que você planejar vai fazer  sentido para o seu consumidor, além  de melhorar a experiência dele com  o seu negócio”, avalia a analista,  completando: “valor que não é per­cebido pelo cliente é apenas custo”.

Gestão de marca

Muito usado atualmente, o ter­mo branding se refere a todas as  ações necessárias para a constru­ção, posicionamento e identidade  de uma marca – que é formada por  valores e propósitos, além de uma  série de aspectos relacionados ao  negócio, como logotipo e cores.

Rick Garcia, sócio-diretor da Ma­verick, agência de comunicação e  marketing, explica que, ao contrário  do que muita gente pensa, o bran­ding envolve todas as áreas da em­presa – e não apenas o marketing,  como era de se esperar. “Se eu faço  treinamento constante com meus  colaboradores, isso com certeza  vai refletir na imagem que eu estou  passando do empreendimento. A  marca tem a ver também com todas  as questões intangíveis que estão  interligadas ao negócio”, conta.

Garcia cita alguns exemplos de  branding de sucesso. A cadeia de  restaurantes Outback, que recep­ciona o cliente com o pãozinho aus­traliano acompanhado de manteiga aerada suprindo a maior necessi­dade do freguês naquele momen­to, a fome. O célebre “tudum” da  Netflix, que faz com que a marca  seja reconhecida por meio de um  recurso sonoro e virou até nome  do evento da empresa. O cheiro  das sandálias Melissa, que perma­nece nas lembranças sentimental  e olfativa das suas consumidoras. “Podemos dizer que tudo isso é  construção de marca”, justifica.

Para Bedendo, o principal para  construir uma marca não é fazer  publicidade. “Criar marca é criar  relacionamento, é passar as men­sagens corretas do que você é e  do que você faz. Acredito que, se  você entender o seu negócio e o seu  público, a criação da marca vai se  organizando naturalmente.”

Saber quais são suas aspirações  também ajuda a fortalecer e até a  expandir uma marca. “De repente,  você tem o sonho de levar a sua  empresa para outros bairros, outras  cidades, outros estados. Então, é  importante você pensar no nome certo para concretizar esse cresci­mento. Um nome muito local acaba  te limitando”, sugere Alessandra.

A especialização em um deter­minado nicho de mercado também  ajuda a ganhar relevância e reco­nhecimento. “Oferecer produtos e  serviços segmentados, como um  comércio de autopeças especia­lizado em carros importados ou  em caminhões e vans, é promover  vínculos com compradores mais exi­gentes”, orienta o professor da ESPM.

Garcia diz, inclusive, que uma marca  bem-posicionada tem a vantagem  de oferecer uma experiência mais  exclusiva para o consumidor, que  não se importa de pagar mais para  ter um atendimento diferenciado.

Um novo visual

Os especialistas são unanimes  em afirmar que uma marca forte  não depende de um logo refina­do ou de uma identidade visual  super elaborada criada por uma  agência de marketing e com um  alto investimento financeiro. “Você  não precisa ser grande para ser  grandioso”, diz Garcia.

Mas para quem deseja ter uma  identidade visual exclusiva (com  slogan, cores, tipografia, embala­gens e outras peças de divulgação)  é muito importante saber o que a  empresa deseja transmitir para os  seus consumidores. “Eu sempre  recomendo ir a campo, falar com o  seu público, entender o que ele pen­sa e o que você quer comunicar por  meio dos seus elementos gráficos. Sem essa parte estratégica, você até  cria um logo, mas ele acaba ficando raso”, diz Garcia.

Quando falamos de construção  de marcas, as cores são ferramentas que sempre vêm à nossa mente. O  vermelho da Coca-Cola, o roxo do  Nubank, o azul da Tiffany. As cores  influenciam na percepção dos con­sumidores e na decisão de compra.

Ter uma boa gestão das redes  sociais também colabora para o  fortalecimento da marca, gera leads  e mantém a empresa em contato direto com os clientes. “As mídias  sociais ajudam a criar vínculos com os compradores, mas você tem que se expor de um jeito que faça  sentido para você. Quem não tem  uma presença forte no Instagram,  por exemplo, tem que focar no  WhatsApp”, recomenda Bedendo.

Alessandra ainda deixa um alerta para todos os empreendedores:  registrem o nome da sua empresa. “É uma coisa básica, mas que muita  gente deixa de fazer. Mesmo que o registro não seja obrigatório, é fun­damental que ele seja solicitado o mais rápido possível”, explica.

Sem ele, outra empresa pode  registrar o seu nome, impossibili­tando o seu negócio de utilizar a  própria marca. “Significa que você  vai ter que batizar novamente a  empresa e refazer site, materiais de  divulgação, fachada, uniforme dos  funcionários e até redes sociais”,  diz a analista do Sebrae. O prejuízo  financeiro pode ser grande, além da  possibilidade de ser acusado de co­meter algum tipo de infração e do  risco de perder os próprios clientes  se a nova detentora da marca for  do mesmo segmento de mercado. 

ESPM – ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING – espm.br

SEBRAE – sebrae.com.br

MAVERICK 360 – agenciamaverick.com.br

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Mimos para os clientes https://www.pellegrino.com.br/2023/11/01/mimos-para-os-clientes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mimos-para-os-clientes https://www.pellegrino.com.br/2023/11/01/mimos-para-os-clientes/#respond Wed, 01 Nov 2023 14:01:02 +0000 https://pellegrino.com.brr/?p=2418 Ferramenta de relacionamento, os brindes fidelizam o consumidor e envolvem uma estratégia mais ampla voltado ao branding da marca.

Quando ganhamos um presente, nosso cérebro é inundado por neurotransmissores conhecidos como hormônios da felicidade. Todo mundo já vivenciou essa sensação. Mesmo um simples mimo, se oferecido com a intenção e na oportunidade certa, é capaz de despertar um sentimento de satisfação em quem o recebe. “Presentear cria laços. Ao entregar um brinde, o cliente fica encantado, e esse gesto pode fazer a diferença na percepção da marca por ele”, explica Erik Penna, palestrante internacional e autor do best-seller “A arte de encantar clientes”.

Brindes corporativos são mais do que simples lembrancinhas. São importantes ferramentas de marketing, que valorizam e fidelizam os consumidores. Costumam ser efetivos justamente porque ativam a memória afetiva das pessoas. Quem não se lembra dos Tazos, da Elma Chips, ou das pelúcias da Parmalat? Se você alguma vez pediu um McLanche  Feliz, no McDonald’s, foi pelo lanche  ou pelos brinquedos fofos? 

Estudos revelam, inclusive, que  a mente do consumidor toma deci­sões baseada em questões emocio­nais ligadas às marcas. “O brinde  gera uma experiência física, desper­tando sentidos que outros veículos  de marketing não conseguem”,  acredita Nicole Zanon, diretora  de marketing da 4Unik, empresa  especializada em personalização  de brindes corporativos e marketing  promocional.

De fato, presentear clientes é  uma estratégia que dá muito cer­to. Uma pesquisa divulgada pela  Promotional Products Association  International (PPAI), organização  mundial referência da indústria  de brindes promocionais, mostra  que 9 em cada 10 consumidores  lembram da empresa que distribui  brindes promocionais. Desses, 89%  receberam algum tipo de brinde  promocional nos últimos seis meses,  sendo que 82% ficaram com uma impressão favorável sobre a marca,  83% se disseram mais propensos a  realizar a decisão de compra e 81%  guardaram esses brindes por mais  de um ano. “Como a maioria dos itens não tem prazo de validade, o  contato dos clientes com a marca  por meio dos brindes é significativo,  pois eles podem utilizá-los todos os  dias, por anos”, diz Nicole.

Com que brinde eu vou?  

Lógico que um brinde sozinho não faz verão. “Já migramos da era transacional para a era relacional; portanto, não devemos pensar no  brinde como um ‘toma lá dá cá’. O  cliente contemporâneo valoriza e  preza principalmente o relaciona­mento, e dar um mimo com o único  objetivo de convertê-lo é um erro”,  alerta Penna.

Independentemente disso, o  escritor ainda acredita no poder de  persuasão de um bom brinde cor­porativo aliado, claro, a toda uma  experiência de compra. “Quando  você supera as expectativas do consumidor, ele acaba por relatar essa  vivência para várias outras pessoas.

E essa empolgação e brilho nos  olhos fazem com que outros indiví­duos tenham interesse e busquem  conhecer ou consumir seus produ­tos e serviços”, diz Penna.

Nicole ainda lembra do impac­to que os brindes têm diante das  redes sociais. “Uma das principais  vantagens dos brindes é justa­mente o engajamento que geram  naqueles que o recebem. Hoje,  muitas pessoas divulgam esse  material em suas mídias sociais.

É o marketing espontâneo que só  o brinde consegue proporcionar”,  conta a diretora.

Datas comemorativas como Pás­coa, Natal, Dia da Mulher, Dia das  Mães, Dia dos Namorados, Dia dos  Pais, Outubro Rosa, Novembro Azul  costumam ser efetivas para presen­tear; no entanto, elas têm que fazer  algum sentido para o seu público­-alvo. “Nossa demanda cresce princi­palmente no segundo semestre, pois  muitas empresas promovem ações de marketing com o intuito de aumentar  a fidelização e recorrência de vendas  para o próximo ano. O ideal, aliás, é  fazer o pedido com dois meses de  antecedência por conta da produção,  personalização dos materiais e logís­tica de entrega”, diz Nicole.   

Mas, afinal, qual brinde esco­lher? “O brinde tem que ter algum  tipo de conexão com a empresa que  está presenteando e também pre­cisa ser um produto de qualidade,  porque o cliente costuma atrelar a  qualidade de presente justamente  com a qualidade da empresa que o  oferece”, conta Penna.   

Para Nicolle, o brinde certo  depende do segmento da empresa,  da pessoa que o receberá, do tipo  de ação de marketing, da usabili­dade do material e do impacto e resultado que a empresa quer cau­sar no receptor. “Muitas empresas  com perfis bem diferentes fazem  itens similares, porém, para cada  tipo de ação, essa escolha muda.

Posso dizer, contudo, que muitas  empresas estão investindo em kits  personalizados com diversos itens  inseridos em caixas, sacolas ou  mochilas”, explica. 

Conhecer bem a própria cliente­la é um bom caminho para acertar  na escolha do mimo. É só lembrar daquele amigo secreto que você  tirou uma pessoa que não conhecia  e não fazia ideia do que dar para ela.

“Uma das formas de um pequeno  e médio negócio se diferenciarem  é a facilidade para personalizar  o atendimento”, alerta o escritor.

Uma ótima maneira de entender  seu nicho é utilizando, por exemplo,  cadastro de clientes, com campos  como pesquisas, entrevistas, caixa  de sugestões, entre outras lacunas  que podem ser definidas de acordo  com o produto e o serviço ofereci­dos pelo negócio.

Erik Penna lembra ainda que  fortalecer o branding de sua marca  é importante não só no relacio­namento com os clientes, mas  como estratégia de comunicação  interna – e os brindes corporativos  também podem ser utilizados no  fortalecimento da parceria com os  colaboradores. “Cativar o cliente  interno é uma das melhores for­mas de cativar o cliente externo.

Pense nisso e reflita o tratamento  e cuidado que vem oferecendo  ao funcionário, que, muitas vezes,  ele irá replicar ao consumidor que  atender. E lembre-se: funcionários  felizes potencializam a experiência  dos clientes”, finaliza.

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Ter uma empresa que atende a uma agenda de sustentabilidade pode até parecer algo complexo. Mas não é bem assim. O seu negócio, inclusive, já deve adotar boas práticas mesmo sem perceber. “Se você tem contratos justos com seus funcionários e fornecedores, por exemplo, já está implementando medidas sustentáveis na sua empresa”, explica a consultora em Sustentabilidade, Saúde e Educação Ana Celia Gonzalez.

Aliás, é importante falar sobre o conceito de sustentabilidade, que, apesar de estar muito ligado à questão do meio ambiente, é um pouco mais amplo, já que para uma organização ser considerada sustentável ela precisa atender a três pilares: ser socialmente justa, ambientalmente responsável e economicamente viável. “Embora exista uma divisão, é um tema transversal, pois, quando você mexe em um desses valores, acaba impactando os outros”, explica Gonzalez.

Agora, se você está pensando em abandonar essa matéria por- que esse assunto está muito fora da realidade da sua empresa, se atente para esses dados do Serviço

Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae): em 2021, os pequenos negócios foram responsáveis por 70% das novas vagas de trabalho e por 30% do pro- duto interno bruto (PIB) brasileiro, mostrando a importância social e econômica desse segmento para o desenvolvimento do país. “Eu sei que, quando falamos de ESG (veja box) e sustentabilidade, pequenos empresários ainda acreditam que é assunto para as grandes corporações. No entanto, esse é um tema do dia a dia de qualquer empresa. Algo que precisa ser discutido inclusive dentro das nossas casas”, esclarece Gonzalez.

Sem falar que os clientes já se mostram predispostos a em comprar de estabelecimentos que se preocu- pam em deixar uma marca positiva no mundo. “Os negócios precisam se adequar ao padrão de exigência do consumidor para sobreviver”, avalia a consultora.

O primeiro passo

A consultora acredita que os gestores, muitas vezes, não entram na discussão porque acham que adotar boas práticas pede grandes investimentos. Para Gonzalez, é fundamental que o empresário bus- que informação. “Tem muita gente dizendo não para o assunto antes mesmo de conhecê-lo. É um tema que está muito em alta, então, tem muita coisa à disposição para quem quer aprender sobre – livros, cursos, palestras, documentários”, conta.

Ultrapassado o primeiro obstáculo, a consultora aconselha olhar para dentro da própria empresa e destacar aquilo que já é uma boa prática. “Quando a pessoa se apropria de conhecimento, consegue olhar para o próprio negócio e ver o que ela já faz e o que ela ainda pode fazer. Sempre devagar, com calma, dentro das possibilidades e da realidade dela.”

Um comércio de autopeças ou uma oficina mecânica produz uma infinidade de resíduos. Graxas, solventes, sobra de tintas, baterias, pneus, óleo, embalagens plásticas,

peças, enfim, materiais que exigem uma separação e destinação ambiental correta. Nesse caso, se asso- ciar a uma cooperativa de catadores de lixo é uma solução interessante, pela questão tanto ambiental quanto social. “Além de estar dando o destino adequado para o seu lixo, você ainda está incluindo e gerando renda para famílias vulneráveis”, lembra Gonzalez.

Existem outras formas interessantes e simples de praticar a sustentabilidade tanto ambiental quanto social no seu negócio, como:

Incentivar a carona solidária;

Investir em um bicicletário;

Instalar torneiras automáticas nos banheiros;

Apostar na contratação de fun- cionários 50+;

Apoiar uma instituição escolhi- da pelos colaboradores.

Para Gonzalez, um dos segredos para implementar ações sustentáveis com sucesso em uma empresa é incluir os funcionários na discussão. “Todos devem se sentir parte dessa nova construção, opinar, sugerir. Quando não é uma coisa imposta, funciona muito melhor”, aconselha a consultora.

E, se o gestor não se sentir confiante o suficiente para iniciar o debate dentro da empresa, contratar uma consultoria externa para dar esse pontapé inicial pode ser uma boa solução. “Pequenos e médios empresários precisam ter consciência de que podem fazer total diferença como stakeholders, como cadeia produtiva e como cadeia de relacionamento com a grande empresa. Além disso, é, com certeza, um diferencial competitivo enorme”, diz a especialista em sustentabilidade.

Minimizando custos

Dados do Sebrae mostram que o gasto com energia pode ter um impacto significativo nos pequenos negócios, representando até 20% dos custos operacionais. Para ajudar a reduzir esses números, as em- presas podem considerar medidas como a instalação de equipamentos mais eficientes em termos energéticos, a implementação de práticas de conservação de energia, como desligar equipamentos quando não estiverem em uso, ou a obtenção de serviços de energia mais acessíveis e eficientes.

Para além da questão econômica, os pequenos negócios também já estão mais conscientes em relação às pautas ambientais. A pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios revelou, por exemplo, que o uso de energia solar já é realidade, sendo adotado por 14% dessas empresas. “A energia solar tem baixo impacto ambiental e pode gerar uma economia que varia de 50% a 95% na conta de luz”, diz Gonzalez. Existe, sim, um investimento inicial para a instalação das placas solares, que acaba sendo pago em longo prazo pelo dinheiro economizado com a redução de gastos.

Sustentabilidade e propósito

Discutir e implantar a sustentabilidade no local de trabalho, além de trazer benefícios para a sua em- presa, para o planeta e para a atual e as futuras gerações, proporciona bem-estar para quem se envolve verdadeiramente com a questão.

Afinal, hoje em dia, sabemos que, quando se trabalha com um propósito que vai ao encontro de valores e atitudes que farão diferença para a sociedade, a vida profissional e, consequentemente, a pessoal, o trabalho se torna mais gratificante e significativo. “Os pequenos e médios empresários, comerciantes e empreendedores, precisam participar desse movimento de mudança. Como cidadãos, eles têm que fazer a parte deles na construção do futuro do nosso planeta”, acredita Gonzalez. Qual marca você deseja deixar no mundo?

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